Jesus e Suas Parábolas É digno de nota e bastante significativo
o Divino Instrutor e Guia da Humanidade ter empregado parábolas como processo
de ensinar e instruir os seus discípulos. De fato, o método parabólico é
eminentemente pedagógico, porque, apelando para o raciocínio, força o educando
a pensar e refletir, pondo, destarte, em atividade a Razão, essa luz que Deus
acende em nosso espírito a fim de que, usando-a sempre, a tornemos cada vez
mais intensa e brilhante. Como é sabido, as parábolas são uma
espécie de alegoria, história ou composição, encerrando em seu entrecho um
ensinamento, certa moralidade que deve ser e descoberta pelos feitores ou
ouvintes. A parábolas difere do apólogo e da fábula
porque nestas, comumente, figuram animais como protagonistas e também porque o
seu enredo é pura fantasia, portanto inverossímil, enquanto que o das parábolas
é natural e exequível. Estas, urdidas por Jesus, têm, como base e fundo, os
acontecimentos cotidianos originários daquela época. Todas elas contêm,
invariavelmente, uma lição de moral. Assim, por exemplo, as do “Filho Pródigo”,
da “Ovelha Desgarrada” e da “Dracma Perdida” – ensinam a unidade do destino que
o Pai Celestial, em seu amor, concebeu e reserva a todos os seus filhos dentro
da lei do arrependimento, confissão da culpa e do propósito de emendar-se. A do “Bom Samaritano” – ressaltando o
sentimento fraterno e a prática do Bem, como padrão de verdadeira Fé, isenta de
todo laivo sectarista; a “Dos Talentos” – fazendo ver aos homens que será
traves dos seus esforços, porfias e lutas que lograrão subir e elevar-se na
escala evolutiva; a dos “Trabalhadores das diversas Horas do Dia” – comprovando
que a evolução do Espírito depende mais de operosidade e diligência do que
propriamente do tempo, e que o valor das obras resulta de sua perfeição e não
do seu volume; a do “Mordomo Infiel” – demonstrando que os bens terrenos são
temporais, não constituindo propriedade dos homens, serão apenas usufruídos por
eles no decurso de cada uma de suas existências; a do “Juízo Final” –
notificando que no divino tribunal se indagará tão somente do homem, se ele amou
ou desdenhou o seu próximo, de vez que, da resposta negativa ou afirmativa a
esse único quesito, depende a sua redenção ou condenação; a das “Virgens Loucas
e das Prudentes” – assinalando que não será à última hora, no momento da morte,
que nos poderemos preparar devidamente para o outro lado da vida, visto como,
chegando o nosso momento de partida, para lá iremos nas condições em que nos
acharmos, sejam elas favoráveis ou desfavoráveis. E assim sucessivamente, todas
as demais revelam, em sua estrutura, moralidades e lições concernentes ao
sentimento do bem, à noção da justiça e do dever, já para com Deus, como também
para com nosso próximo. É de notar-se que a preocupação do Inigualável Educador
circunscrever-se à zona do coração e não à do cérebro; ao culto da virtude e da
verdade na formação do caráter, e não tanto, e não tanto ao amanho da
inteligência na criação de eruditos e sábios, segundo a conceituação humana. Notemos bem – ao culto da virtude e da
verdade na formação do caráter. Eis aí o assunto, a disciplina que os
homens ainda não aprenderam. Sem o seu conhecimento jamais solucionarão os seus
problemas. Duvidar, descrer dessa ciência e dessa
arte que se denomina – EDUCAÇÂO – arte e ciência cuja finalidade é
transformar e renovar o indivíduo, é negar a evidência da evolução, lei
incoercível fartamente comprovada em todos os planos da Natureza, em todas as
fases da vida, no seu curso eterno e majestoso... ____ *A Música e o Coração, do livro Nas Pegadas do Mestre, Vinícius, pág.
259. Ed. FEB, 2005, e em mensagens do Espírito Rossini, publicada na Revista
Espírita de março de 1869 e de Lamennais, Revista Espírita de maio de 1861.
=== “... Sua generosidade chamará a bondade
alheia em seu socorro...” “... A Música exerce salutar influência
sobre a alma e a alma que a concebe também exerce influência sobre a música...” “... O irmão estuda processo de amparar.
O adversário observa os recursos de ferir...” === Ficha Técnica: Faixas 01 a 09: 01. Parábola dos Talentos (Tádzio Gaspar
e Zara Carloni) 3’54’’ – 02. Talentos (Wilson de Souza e Vilma de Macedo Souza)
2’03’’ – 03. Felicidade Existe, Sim! (Wilson de Souza e Vilma de Macedo Souza)
3’06’’ – 04. A Dracma Perdida (Wilson de Souza) 3’01’’ – 05. O Bom Samaritano
(Wilson de Souza e Vilma de Macedo Souza) 4’01’’ – 06. O Joio e o Trigo
(Daniella Priolli F. Carvalho) 4’18’’ – 07. O Tesouro e a Pérola (Daniella
Priolli F. Carvalho e Wilson de Souza) 4’34’’ – 08. O Filho Pródigo (Daniella
Priolli F. Carvalho) 6’39’’ – 09. Histórias do Evangelho (Wilson de Souza e
Vilma de Macedo Souza) 6’20’’. Faixas 10 a 18: Versão instrumental das mesmas músicas,
na mesma ordem e minutagem. Produção: Federação Espírita Brasileira Direção Musical e Arranjos Musicais:
Equipe da Federação Espírita Brasileira (DIJ/FEB) Orquestração e Execução Instrumental:
José Lourenço Técnico de Gravação: Alexandre Hang Gravado no DRUM STUDIO, Rio de Janeiro,
RJ Fevereiro/Março de 2009 Vozes (de voluntários): Daniella Priolli F. Carvalho (faixas 2,
3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) Laura Mendes Selles (faixas 2, 3, 4, 5,
6, 7 e 8) Raquel Chrispino (faixas 1 (solo), 2, 3, 5,
6, 7 e 9) Vitor Damiani Gonçalves Marques (faixas
1, 2, 3, 4, 5 (solo), 6, 7 e 8) Wilson José Fernando Pedrosa (faixas 5, 8
e 9) Wilson de Souza (faixa 8 e 9) Gilberto Paes Selles (faixa 8) Cátia Regina S. Aguiar (faixa 9) José Yosan dos Santos Fonseca (faixa 9) Roberto Augusto (faixa 9) Vilma de Macedo Souza (faixa 9) Fernanda Priolli F. Carvalho – 10 anos (faixas
2 e 8) Flávia Chrispino – 6 anos (faixa 2) Renata Chrispino – 9 anos (faixa 2)